Dicas de incentivo à leitura na escola
Desafio de muitos professores, a leitura, em muitas escolas, está em “maus lençóis”. Há alunos que, simplesmente, dormem nas aulas. Tudo isso tende a deixar muitos professores desmotivados. Mas, acalmem-se, há meios para vencer esses obstáculos. Uma das dicas começa antes de o livro ser aberto ou até mesmo antes de o aluno pensar que a aula será dedicada à leitura.
Para se ter ideia da dimensão desse assunto, pense num professor de língua portuguesa que, ao entrar na sala de aula, diz aos seus alunos que o adjetivo é a palavra que qualifica o substantivo. Ora, desculpe-me, mas alguém perguntou alguma coisa do tipo? A resposta, nesse caso específico, é não. Não houve nenhum método para despertar interesse, curiosidade ou vontade de querer saber sobre algo.
Esse modelo de aula, ou seja, essa forma de somente chegar à sala e despejar uma série de conteúdos não é mais atrativa. Aqui, então, resumimos a primeira dica para uma aula interessante de leitura: o despertar do interesse, da vontade de conhecer e de saber sobre algum fato.
Nessa mesma linha de raciocínio, não comece a aula de leitura sem verificar o local em que ela deverá acontecer. Pense em métodos para garantir que a sala tenha um ambiente fresco e agradável, de modo a não cansar o aluno leitor no meio de seu percurso.
Considere que tudo em nossa vida é assim, praticamente nada do que fazemos o fazemos sem estímulos. Para você assistir a uma novela ou a um filme do início ao final, por exemplo, muitas técnicas são utilizadas, pois, caso contrário, você troca de canal ou desliga a televisão. No processo de leitura também ocorre isso. O professor precisa entender a linguagem que há por trás dela. Essa linguagem aqui é entendida como os meios que nos tornaram leitores assíduos de conteúdos diversos, isso se assim o formos de fato.
Outra dica para descobrir algumas técnicas para ajudar seus alunos a tomarem gosto pela leitura é você dedicar-se a conhecer os processos que foram capazes de formar outros leitores. Por isso, que tal uma entrevista em bibliotecas públicas de sua cidade para, num bate-papo, descobrir o porquê e como pessoas comuns, de todas as idades, mantêm esse saudável hábito?
Por fim, dê objetivo à leitura de seus alunos, não os aprisione em textos que são bonitos apenas a você. Assim, você terá grandes chances de permitir que cada um deles descubra que, lendo, poderá ter muitas de suas próprias necessidades satisfeitas. Quando chegar a esse ponto, você vai entender que não precisará se preocupar tanto com outros pontos da vida acadêmica e social de seus alunos.
Já bem sabemos que somos seres de necessidades satisfeitas, ou seja, a cada satisfação, outro desejo se mostra a nossa frente.
O aluno leitor saberá muito bem como e onde buscar suas próprias respostas, beneficiando, dessa forma, todas as áreas de sua vida.
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